Internautas levantam a hashtag #FundebNão no twitter
Internautas e apoiadores do governo iniciaram uma campanha no Twitter com a hashtag #FundebNão. A iniciativa tem como objetivo reforçar as ideias contrárias ao fundo de manutenção da educação básica e dar coro ao movimento contrário ao FUNDEB.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica é composto de impostos dos municÃpios e estados e garante a manutenção da educação básica na maioria dos municÃpios do Brasil. De acordo com a lei (2007), o fundo vence em 2020 e caso não haja sua renovação, poderá causar um verdadeiro apagão no ensino público, de acordo com especialistas.
A discussão sobre o fundo vem ocorrendo desde 2015, e desde o inÃcio do governo atual, o Ministério da Educação não se posicionou, tampouco participou do debate.
A proposta que tramita na câmara prevê aumento escalonado do aporte da União ao FUNDEB, iniciando em 12,5% em 2021, e chegando a 20% em 2026. Atualmente o valor é de 10%.
A proposta do governo federal é incluir a destinação de parte dos 20% repassados da União ao fundo para transferências de renda para famÃlias com crianças em idade escolar, o Renda Brasil. Para 2021, a União manteria o teto de 10% da participação da União e o aumento da complementação ocorreria para 12,5% apenas em 2022. Ou seja, o governo desviaria esse dinheiro do fundo da educação para o Renda Básica.
No Twitter, simpatizantes do governo como o Allan dos Santos, sobem a hashtag #fundebnao. Quase todas sem fundamento, como no caso de internautas que falam a respeito de pesquisas de esquerda, e universidades com esquerdistas. Tais internautas não entendem que o Fundeb não tem relação com o Ensino Superior. Também desconhecem a importância dessa polÃtica para a manutenção da educação pública.
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